Dados baseados em evidências: Aquecimento por ar forçado
Entenda a importância do aquecimento de pacientes e obtenha tranquilidade ao explorar os dados baseados em evidências sobre o aquecimento por ar forçado.
A importância do aquecimento do paciente
A relação da normotermia com infecções do sítio cirúrgico (ISCs) tem recebido atenção especial nos últimos anos, com inúmeras iniciativas baseadas em evidências, como o ERAS, citando a manutenção da normotermia como uma ferramenta nos esforços de redução de ISCs. Manter a normotermia é um dos benefícios mais fáceis, mais acessíveis e mais eficazes que você pode oferecer aos pacientes.
Um editorial publicado na Anesthesia and Analgesia afirmou que, “Manter a normotermia geralmente é fácil… além disso, os sistemas de aquecimento mais comumente usados são notavelmente seguros. Há poucas, se é que existem, intervenções anestésicas que foram comprovadas melhorar tão significativamente o resultado da cirurgia com tão pouco esforço, risco e custo…”¹
Escolhendo o melhor método de aquecimento
Manter os pacientes aquecidos durante todo o processo perioperatório é fundamental para proporcionar um atendimento clínico ideal e conforto ao paciente. Com um simples passo, você pode fazer uma grande diferença.
A escolha do método de aquecimento depende de vários fatores - muitos dos quais são específicos do procedimento cirúrgico; no entanto, alguns tipos de métodos de aquecimento não funcionam efetivamente em todas as fases do cuidado perioperatório. O aquecimento por ar forçado é um método que pode ser utilizado durante toda a jornada perioperatória.
Ao avaliar um sistema de aquecimento por ar forçado, é importante considerar as evidências científicas disponíveis, bem como as características específicas do produto, como fornecer um aquecimento consistente e uniforme ao paciente; garantir o fluxo de ar otimizado através dos canais de ar; e oferecer recursos úteis como coberturas para a cabeça, tiras de amarração ou orifícios de drenagem para o manejo de fluidos. Esses atributos podem ajudar a agilizar o fluxo de trabalho cirúrgico para os profissionais de saúde.
Sistema de Aquecimento 3M Bair Hugger
O Sistema de Aquecimento 3M™ Bair Hugger™ é o método de aquecimento cirúrgico mais utilizado e estudado no país, com seus benefícios clínicos, eficácia e segurança bem documentados em mais de 170 estudos e mais de 60 ensaios clínicos randomizados controlados.
O Sistema de Aquecimento Bair Hugger é o dispositivo de aquecimento preferido pelos estabelecimentos de saúde dos EUA (em 8 dos 10 principais hospitais ortopédicos2) e é apoiado por numerosas organizações de saúde. O sistema de aquecimento Bair Hugger é o sistema original de aquecimento por ar forçado e se tornou um componente indispensável no cuidado de pacientes cirúrgicos, proporcionando uma terapia de aquecimento segura e eficaz para pacientes em todo o mundo.
Dados baseados em evidências: Aquecimento por ar forçado não está relacionado ao risco de infecção ou à interrupção no fluxo laminar
Alguns fabricantes de tecnologias de aquecimento condutivo sugeriram que o Sistema de Aquecimento Bair Hugger pode aumentar o risco de infecção de feridas ou contaminação da sala de operação. Na verdade, a pesquisa mostra o contrário.
Quando testado em condições cirúrgicas reais, a pesquisa mostra que o aquecimento por ar forçado não aumenta a contagem bacteriana no local cirúrgico.3,5,9 Testes também demonstraram que o fluxo de ar do Sistema de Aquecimento Bair Hugger não tem efeito significativo no fluxo de ar da sala de operação.6,7 Pesquisas adicionais mostraram que não há interrupção do fluxo de ar laminar associada ao uso de aquecedores de ar forçado.7,8
Vídeos do Sistema de Aquecimento 3M Bair Hugger
Solicite uma cópia do Compêndio de Estudos do Sistema Bair Hugger
Pesquisadores e entidades independentes têm estudado o uso de tecnologias de aquecimento por ar forçado em ambientes de pacientes há muitos anos. O Compêndio de Estudos do Sistema Bair Hugger é uma coleção de mais de 200 artigos que resumem como o aquecimento por ar forçado apoia o cuidado ao paciente. Saiba mais sobre o que a ciência rigorosa e confiável diz sobre o aquecimento por ar forçado em ambientes de pacientes.
Referências
- Hannenberg, A. Sessler, D. Improving Perioperative Temperature Management (editorial). Anesthesia & Analgesia. Nov. 2008: 107(5) 1454-1457.
- U.S. News & World Report, Best Hospitals 2020-2021.
- Zink RS, Iaizzo PA. Conductive warming therapy does not increase the risk of wound contamination in the operating room. Anesth Analg 1993;76:50-3.
- Huang JK, Shah EF, Vinodkumar N, Hegarty MA, Greatorex RA. The Bair Hugger patient warming system in prolonged vascular surgery: an infection risk? Crit Care 2003;7:R13–R16.
- Moretti B, Larocca AM, et al. Active warming systems to maintain perioperative normothermia in hip replacement surgery: a therapeutic aid or a vector of infection? J Hospital Infect 2009; 73:58–63.
- Memarzadeh F, Active warming systems to maintain perioperative normothermia in hip replacement surgery. J Hosp Infect. 2010; doi:10.1016/j.jhin.2010.02.006.
- Sessler DI, Olmsted RN, Kuelpmann R. Forced-Air Warming Does Not Worsen Air Quality in Laminar Flow Operating Rooms. Anesth Analg.113 (6): 1416-1421. 2011.
- Olmsted RN, Kulpmann R, Schlautmann B. Effect of Forced-Air Warming on Operating Theatre Air Quality: assessment using submicron particle release, Hospital Infection Society, 2010.
- Oguz, Ruken, et al. "Airborne bacterial contamination during orthopedic surgery: a randomized controlled pilot trial." Journal of Clinical Anesthesia 38 (2017): 160-164.
- Abraham, J. P., B. D. Plourde, and L. J. Vallez. "Comprehensive review and study of the buoyant air flow within positive-pressure hospital operating rooms." Numerical Heat Transfer, Part A: Applications 72.1 (2017): 1-20.
- Abdelaziz, Hussein, Mustafa Citak, Andrew Fleischman, Ismet Gavrankapetanovic, Yutaka Inaba, Gabriel Makar, Stavros G. Memtsoudis, and Ellen M. Soffin. 2019. "General Assembly, Prevention, Operating Room - Anesthesia Matters: Proceeding of International Consensus on Orthopedic Infections." Journal of Arthroplasty S93-S95.